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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mar

Venho de longe, Procuro o correto, Porém, afogo-me neste mar incerto.
Tão incerto se tornou, Que à vida renunciei. Afundo, agora, lentamente nestas águas tão enegrecidas, Onde a pouca luz vai desaparecendo.
O mar tanto dá, como tira, Traiçoeiro, como a natureza humana, Ataca quando menos se espera.
Eu perdi a batalha. Eu perdi a fé. Eu perdi a vontade. Eu perdi a humanidade. Eu perdi a vida.
Não achei, o que em vida procurei. Vencido pelas dificuldades, desisti. Nesta vida amaldiçoada, Vivi em sociedades sem espírito. Amordaçado, acorrentado parti em busca do meu destino.
Que fortuna fora a minha?

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