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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hapinness


Sinceramente, sou uma pessoa triste, acabei de perceber isso. Em tudo o que me rodeia, apenas vejo infelicidade, já não consigo forçar um sorriso independentemente da situação.
Estou farto de todos os meus problemas, da minha vida, regra geral de tudo o que me rodeia. De certeza que sou eu e mais meio mundo, não tenho dúvidas disso. Mas cansei de pensar nos outros. Eles não querem saber nada de mim, porque ei eu de preocupar-me com quem quer que seja?
Quero por um ponto final a tudo. Exterminar tudo o que me magoou.
Compreendo que a vida não é um mar de rosas e que a minha vida não é a pior. Compreendo até que não seja fácil, cada um tem o seu fardo, todos têm o seu destino.
Tento lutar, mas já começo a perder as forças... Encarar os dias com energia é raro.
O que mais magoa, não são os problemas, mas sim a falta de compreensão. Ninguém me compreende e por vezes só sabem recriminar. Isto tudo afeta o interior do meu corpo e alma. Sinto que tudo o que acontece é por culpa minha.
Apesar de tudo isso, e pensar que não devo preocupar-me com ninguém, não consigo agir dessa forma. "Outros" não têm culpa.
Tenho de aprender a viver com os problemas, um dia de cada vez. Com dezasseis anos e carregar fardos que não são meus, não acho correto, mas não tem importância (Dai a culpa)
Há algum tempo, apelidaram-me de "Herói", senti-me feliz, senti-me importante, afetou-me o ego. Esse herói que me chamam, não passa de uma simples criança que cresceu rapidamente. Para mim não sou herói, afinal não me considero exemplo para ninguém. Penso sim que sou um sobrevivente. E no meio de tanto azar, um sortudo. Por ter amigos excelentes. E por ser como sou, e por conseguir levar a vida que levo. Portanto acabou a tristeza, e começou a felicidade creio eu.

domingo, 26 de agosto de 2012

"Biologia"


Tive um sonho "biológico"... Aqueles que não recordamos, mas que mantêm um sabor na boca... É muito complicado, nem sei se mais alguém os tem... Pode ser daqueles momentos psicossomáticos que lunáticos como eu atravessam.
Foi bom, soube bem! Apenas recordar aquele travo na minha boca... Consigo imaginar, apesar de não saber como e o que aconteceu.
Suponho que fosse aquela "pessoa especial", que eu desconheço, ou talvez, não queira admitir.
Dizem que a mente é uma incógnita, acredito que compreende-la não é difícil... Afinal, se pensarmos sobre o que pensamos... Acabamos por perceber que ela trabalha indiretamente. Não devemos queixar-nos que nos mandam indiretas! Afinal trata-se apenas do subconsciente.
Adoro esta Biologia! Intriga e fascina-me. Como às crianças quando respondemos aquelas perguntas "importantes"... Aqueles seres altivos, questionadores, que outrora fomos não devem ser menosprezados, desse modo, pelo respeito apresentado, é incorreto usufruir de tal inocência.
Apesar de não ter provado, parece que consigo sentir o seu aroma, o olhar, sorriso e o toque. Porém, são apenas ilusões criadas pela mente.
Pensamentos como este, não deviam ser postos em papel, deviam ser vividos, experimentados. Imagino-os arrojados e picantes com grandes doses de doçura.
O desejo engole-me a cada dia que passa, dificultando as minhas resistências. Sentir perto e ao mesmo tempo longe é doentio.
Apesar de tudo a minha “biologia” é muito complicada, aliás como a de qualquer adolescente… É reconfortante saber que não sou o único a passar por algo semelhante.
Admito sim no fim deste desabafo que te quero perto, quero conhecer-te melhor, porque fazes falta!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sem titulo


Mais uma vez, palavras de pessoas chegadas, ativaram o meu pensamento. Os humanos, por natureza, gostam de fazer pouco de outros humanos e/ou seres vivos. Este ato que tem como objetivo aumentar o “Ego” e/ou autoestima. Ato ao qual vulgarmente damos o nome de bulling. Apesar de sabermos que é incorreto, por vezes, agimos involuntariamente (ou não) de modo a induzir insegurança noutros humanos.
Nos dias que correm, todos sabem que não são perfeitos, mas nem todos sabem ver os seus defeitos. Por exemplo, critico demasiado outros e por vezes não olho para mim. Acho importante tentar melhorar, não só por nós, mas também pelos que nos rodeiam, aqueles a que apelidamos de “amigos”.
Mas sabem que mais? Vamos mudar o tema, e que tal… AVÓS
Bem, sabem que mais, eu acho que todos os idosos têm muito a dizer. Penso que a vivência deles permite-nos recuar no tempo, permite-nos aprender com os erros deles, podem até abrir-nos os olhos a novas situações. Resumindo conseguem ensinar-nos. Eu confesso que tudo o que tenho devo-o aos meus avós, eles são um dos poucos “portos seguros” que tenho. E tenho a dizer também que vou sentir muito a sua falta. Fazendo um aparte, cada vez que penso nisso uma lágrima cristalina é libertada pelos meus olhos e rola pela minha face, como se inconscientemente já estivesse a chorar o seu desaparecimento.
Podia desenvolver mais este tema, mas por hoje já chega, ficam aqui mais uns pensamentos.

domingo, 12 de agosto de 2012

Besty!


Para começar, existe uma variedade enorme de sentimentos. Um dos quais “Amor”, algo abstrato, comum, mas fora do normal, para o qual não existe uma definição correta. É simplesmente algo que cresce connosco. É o sentimento que nos incute outros sentimentos, tais como “Felicidade”, “Tristeza”, “Desespero”, “Mágoa”, etc.

Tudo isto é estranho de ser dito, de ser escrito também. Mas penso que é vital eu tentar falar sobre ele.

Desde que tenho lembranças/ recordações, tenho pessoas que me apoiam. Que participaram no meu crescimento enquanto ser humano. Sei que todas essas pessoas merecem que eu partilhe os meus sentimentos com elas.

Mas este pequeno excerto dos meus pensamentos foi para alguém que conheci à seis anos no dia 15 de Setembro. Tinha-mos entrado para o 5º ano, recordo-me como se fosse hoje, dei-te um encontrão. Passamos momentos espetaculares, inesquecíveis que irei recordar até que o meu cérebro os varra dolorosamente. Também passamos por momentos maus. Mas felizmente temo-nos apoiado mutuamente. Já discutimos, berramos, gritamos, cantamos, choramos. Por todas as nossas aventuras, um grande obrigado!

Eu sei que me entendes quando digo que és mais que uma amiga, és uma irmã, alguém para quem escrevo com franqueza. Sabes o meu melhor e o pior, tal como eu sei o teu. Vislumbro-te e reconheço o teu sorriso, a tua impetuosidade, esse ar fugaz que não sou capaz de descobrir a onde te leva.

 Contudo, eu acredito piamente que posso contar contigo até ao fim. Eu sei que não preciso de agradecer, sei que não preciso de escrever, porque tu sabes o quanto de amo, e da mesma maneira que comecei este desabafo, digo-te que este sentimento é imensurável! E é o mais forte que tenho para te oferecer. 

                                            Não é preciso ser família para gostar assim tanto de uma pessoa.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Mãe S2

 Mãe..
É aquela pessoa que nos trás ao mundo, que nos dá amor, carinho, é compreensiva, meiga, sabe ouvir, dá os melhores concelhos entre muitas outras coisas. Para mim a melhor definição de "Mãe" é  Amor, Amizade. Sim porque uma mãe é, na minha opinião, uma heroína! Aquela que suporta tudo por "nós", dá-nos o melhor que pode, e esforça-se para conseguir ainda melhor. Não sei se isto que estou a escrever está correto, mas é sem dúvida assim que eu vejo uma Mãe.
Sem dúvida que viver num mundo repleto de mães assim, era bestial. Mas infelizmente, como sabemos não é assim. Existem mães, que deixam os filhos passar fome, mães que maltratam os filhos. Existem aquelas que são agarradas a um vicio qualquer, prejudicial para a sua saúde, e sanidade mental das crianças.

Sem poder questionar, a minha não é o estereótipo que idealizo. Mas, não é por isso que deixo de gostar menos dela, não espero que seja perfeita. Espero sim que ela seja única. Que seja insubstituível.

Julgo que estou perto do meu fim. Estou prestes a perder a sanidade, a perder a noção, de me afundar na escuridão. Estou a ficar sem forças para lutar, para sobreviver, para mostrar que sou melhor que os meus pais. Estou a ficar sem forças para lutar contra tudo o que vem para mim. Mas cada vez que estou prestes a entregar-me, sinto uma voz, algo que me leva de volta à luz, que me trás à realidade. É incrível.

Já chorei o suficiente, já sorri o que tinha a sorrir, a alegria do dia parece desvanecer-se no ar. Estou incrédulo. Sinto uma pressão a sugar-me a energia de vida. Á beira do esgotamento só consigo pensar em mim, e ver que já cometi muitos erros, erros que vou emendar, assim que conseguir superar esta fase. Este texto está muito confuso, mas é assim que eu sou, ideias atrás de ideias, pensamentos que se cruzam, e tornam-se num turbilhão de  emoções. Espero que compreendam.