Tudo
começou num ano comum, mais precisamente num Janeiro invulgar. Num dia
solarengo e sem vento, cuja temperatura estava acima da média. Encontrámos-nos
num sítio peculiar, junto daquele mar manso que simplesmente estava bravo.
Ainda recordo com saudade aquele beijo. Aquele que calmou as almas inquietas
pela nossa paixão fugaz. O beijo da minha perdição, da minha mágoa e também da
minha felicidade.
Mas não guardo apenas o beijo. Guardo todos os nossos momentos, todos os nossos olhares e todas as nossas caricias. Para mim foste, és e serás sempre uma das maiores paixões que alguma vez pensei ter. A nossa história, é sem dúvida uma das mais engraçadas. Mas também uma das mais tristes. Vivemos os nossos momentos picantes, doces, salgados, ebúrneos, mas como todos também momentos escuros.
Adoro
o teu toque, a tua magia, o teu perfume, o cheiro do teu cabelo, dos teus
lençóis, o teu olhar taciturno e a tua voz meiga, calma e transparente como a
água.
Tal como Camões nos Lusíadas, tu és a minha tágide, e aqui te invoco. Invoco-te para dizer que não esqueci. Não esqueci a tua maneira de ser, a tua maneira de falar.
Tal como Camões nos Lusíadas, tu és a minha tágide, e aqui te invoco. Invoco-te para dizer que não esqueci. Não esqueci a tua maneira de ser, a tua maneira de falar.
Gostava de saber como vais, como tens passado, o que fazes agora da tua vida, e sem dúvida, se arranjas-te alguém que possa fazer-te realmente feliz. Mas escrever isto, e dizer que ainda te quero, não significa que tenha esquecido a tua traição. A tua ação avassaladora e destruidora de meu coração não sairá impune, tenciono esquartejar todas as emoções negativas que tenho para ti.
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